Fisioterapeutas do Pulmocenter destacam o exércicio da profissão.

ELAS INTEGRAM a equipe do setor de reabilitação pulmonar do Pulmocenter, um centro de saúde criado pela médica Márcia Alcântara e atualmente sendo referência no tratamento para os muitos que sofrem as consequências da Covid-19. Falamos das fisioterapeutas Ana Cláudia Cordeiro Xavier, Márcia Cristina de Melo Ribeiro e Williane Ferreira Cordeiro (foto).

Na opinião delas, “a profissão de fisioterapeuta destaca-se hoje pela diversidade de não se limitar apenas ao aspecto clínico, mas também ao bem-estar psicossocial dos pacientes. O cuidado e a atenção dedicados pelos fisioterapeutas causam um impacto significativo no aspecto físico e emocional de cada paciente, ajudando-os, muitas vezes, a enfrentar os desafios de suas condições de saúde com otimismo, confiança e desempenho das suas atividades na vida diária, especialmente quando se trata de fazer os pulmões funcionarem melhor”.

+ Leia mais na coluna da jornalista Lêda Maria no OP+.

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A jornalista, poeta e escritora Lêda Maria escreve sobre política, cultura e sociedade.

Fonte: https://mais.opovo.com.br/colunistas/leda-maria/2023/08/15/avenida-dom-luis-tera-o-maior-complexo-de-saude.html

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Os Pulmões e os Micro Algozes da Humanidade

Alguns vírus, bactérias, fungos e partículas poluentes ambientais, são “zilhões”, de micro algozes que veem dizimando a humanidade. Eles ganham o caminho dos pulmões, seus principais órgãos de choque e de via da morte. Os seres que os recebem podem ser executados por falência respiratória. São os casos, por exemplo, dos vírus das gripes: Espanhola(1918), Asiática(1957), SARS –CoV(2003)- H1N1(2009) e agora do 2019-nCoV (coronavírus). A razão é simples: são os pulmões, os órgãos de maior extensão de contato do nosso corpo com o meio ambiente. Mais do que nossa pele. Por isso, são eles que primeiro têm de se haver com tais vírus, que suspensos no ar, os bombardeiam impiedosamente, noite e dia, nos quatro cantos da Terra, mas que quando estão em estado hígido, tornam-se os maiores campeões de defesa, quase imbatíveis, contra esses seus algozes impiedosos, a favor da vida

Na imensa maioria das vezes, antes de serem minados, livram-se desses agressores, na sua porta de entrada: as vias aéreas superiores. Porém, se por algum motivo: seja por inalação de grandes quantidades dos invasores, ou do seu grande poder deletério, os mais de trezentos milhões de alvéolos pulmonares, cuja área de contato com o ambiente é de 200m2, reagem heroicamente por seus humores e células especiais que processam e rebatem aqueles, englobando-os, neutralizando-os e até os destruindo. Só algumas vezes é que sucumbem. É assim que ora está acontecendo em Wuhan –  China, onde se alastra o 2019-nCov pelos pulmões de humanos, ganhando o mundo. Entretanto, são muitos os que resistem a esse novo algoz da humanidade: a grande maioria dos que os albergam, têm apenas sintomas de um resfriado moderado; menos de 9,5% têm pneumonia e 2% vão a óbito. (The Lancet, 20/01/2020). Com vontade política de controlar a virose mortal, é hora de nos espelharmos no quanto e como o governo chinês tem se comportado para conter a epidemia do 2019-nCoV, evitando, até agora, uma endemia.

Seu ponto de origem sendo respiratório, da incubação à doença, medidas simples como tossir, espirrar e falar, com o lenço na boca e nariz dos doentes e, lavagem assídua das mãos, salvaguardam os pulmões, minimizando o saldo negativo dessa epidemia.  


Dra. Márcia Alcantara Holanda
Médica pneumologista; coordenadora do Pulmocenter;
Membro da Academia Cearense de Medicina
pulmocentermar@gmail.com

Fonte: O Povo

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