“Essa cena só vai durar até quando nós vencermos a epidemia do COVID 19, dentro em breve. Por isso fique em casa”

Só agora estou tomando fôlego na minha empreitada, frente ao controle dessa pandemia que mexe fundo com todos nós. Segui fazendo isso que verão abaixo:

  1. Conscientização por 4 semanas seguidas sobre a doença: o que é e como se previne, para os nosso 46 reabilitandos/as do Pulmocenter.
  2. Promoção de vacinação contra H1N1 e influenzas para todos/as ELES E ELAS;
  3. Orientação contínua para que fiquem em casa. E estão!!!!
  4. Promoção de tele atividades físicas para eles – sessões com orientação virtual, há 7 dias, nas segundas, quartas e sextas feiras; ATÉ HOJE NENHUM ADOECEU DE QUALQUER ENFERMIDADE E, ESTÃO AMPARADOS por seus respectivos médicos, e NOSSA EQUIPE.
  5. Preparação da equipe do Pulmocenter para a quarentena. O Pulmocenter fechou suas portas, mas mantem seus clientes completamente atualizados!! Montamos um trabalho à distância, que até agora está muito bem; NOSSOS COLEGAS PARTICIPAM DESSE MOMENTO.
  6. Estamos contando com a formidável organização e estrutura de suporte ao NOSSO POVO, no controle da disseminação do COVID 19, pelo ótimo e presente governo do Estado do CEARÁ e do Município de Fortaleza. Nosso POVO esta muito bem CUIDADO pelos SUS-CE.
  7. Encaminho os melhores links para se atualizarem quanto a evolução epidemiológica da doença e dicas sobre vacinação e prevenção.

Abraço a todos e FIQUEM EM CASA!! FIQUEM EM CASA!!! FIQUEM EM CASA!!! OS QUE DESEJAREM SE CONTACTAR COMIGO, PODEM ENVIAR ZAP. NÃO TENHO MENSSEGER, MAS CONVERSO COM QUEM PROCURAR.

Boa semana, em casa.

DraMarcia

Dra. Márcia Alcantara Holanda
Médica pneumologista; coordenadora do Pulmocenter; membro da Academia Cearense de Medicina
pulmocentermar@gmail.com

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Os Pulmões e os Micro Algozes da Humanidade

Alguns vírus, bactérias, fungos e partículas poluentes ambientais, são “zilhões”, de micro algozes que veem dizimando a humanidade. Eles ganham o caminho dos pulmões, seus principais órgãos de choque e de via da morte. Os seres que os recebem podem ser executados por falência respiratória. São os casos, por exemplo, dos vírus das gripes: Espanhola(1918), Asiática(1957), SARS –CoV(2003)- H1N1(2009) e agora do 2019-nCoV (coronavírus). A razão é simples: são os pulmões, os órgãos de maior extensão de contato do nosso corpo com o meio ambiente. Mais do que nossa pele. Por isso, são eles que primeiro têm de se haver com tais vírus, que suspensos no ar, os bombardeiam impiedosamente, noite e dia, nos quatro cantos da Terra, mas que quando estão em estado hígido, tornam-se os maiores campeões de defesa, quase imbatíveis, contra esses seus algozes impiedosos, a favor da vida

Na imensa maioria das vezes, antes de serem minados, livram-se desses agressores, na sua porta de entrada: as vias aéreas superiores. Porém, se por algum motivo: seja por inalação de grandes quantidades dos invasores, ou do seu grande poder deletério, os mais de trezentos milhões de alvéolos pulmonares, cuja área de contato com o ambiente é de 200m2, reagem heroicamente por seus humores e células especiais que processam e rebatem aqueles, englobando-os, neutralizando-os e até os destruindo. Só algumas vezes é que sucumbem. É assim que ora está acontecendo em Wuhan –  China, onde se alastra o 2019-nCov pelos pulmões de humanos, ganhando o mundo. Entretanto, são muitos os que resistem a esse novo algoz da humanidade: a grande maioria dos que os albergam, têm apenas sintomas de um resfriado moderado; menos de 9,5% têm pneumonia e 2% vão a óbito. (The Lancet, 20/01/2020). Com vontade política de controlar a virose mortal, é hora de nos espelharmos no quanto e como o governo chinês tem se comportado para conter a epidemia do 2019-nCoV, evitando, até agora, uma endemia.

Seu ponto de origem sendo respiratório, da incubação à doença, medidas simples como tossir, espirrar e falar, com o lenço na boca e nariz dos doentes e, lavagem assídua das mãos, salvaguardam os pulmões, minimizando o saldo negativo dessa epidemia.  


Dra. Márcia Alcantara Holanda
Médica pneumologista; coordenadora do Pulmocenter;
Membro da Academia Cearense de Medicina
pulmocentermar@gmail.com

Fonte: O Povo

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Medidas de higiene derrubam infecção hospitalar

Aplicada em 119 hospitais públicos de 25 estados, iniciativa aumentou a segurança nos cuidados com os pacientes e ajudou a economizar recursos

Nas UTIs, tubos, acessos e cateteres são itens indispensáveis, mas também potenciais focos de contaminação. Para reduzir esse risco, o Proadi-SUS, grupo de instituições privadas que dá suporte à rede pública, implementou o Saúde em Nossas Mãos.

O trabalho tem como foco a diminuição de infecções na corrente sanguínea e no trato urinário, assim como de pneumonia associada à ventilação mecânica. O intuito é fazer uma revisão dos processos, desde medidas simples, como lavar as mãos, passando pelo protocolo na colocação de sondas e na manipulação de medicamentos.

“O projeto busca também estimular a troca de conhecimento e experiências, com encontros presenciais e virtuais”, conta a enfermeira Claudia Garcia de Barros, coordenadora do programa.

Iniciado em janeiro de 2018, ele já fez despencarem em 46% as infecções por cateter na veia e em 62% aquelas relacionadas a sondas urinárias. Veja abaixo mais dados dos resultados do projeto:

4 066 infecções evitadas
149 milhões de reais de economia ao SUS
1 411 vidas salvas

(Foto: Eucyln/Getty Images)

Fonte: Saude.abril

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Márcia Alcântara Holanda: Asma: “Morte zero em 2020”

Por Márcia Alcântara Holanda

Márcia alcântara Holanda Médica Pneumologista e membro da Academia Cearense de Medicina

Fernanda Young, escritora, roteirista, atriz, portadora de asma, morreu em crise da doença, seguida de parada cardíaca, na madrugada do domingo, dia 25/08/2019. A crise se deu no sítio da família, em Gonçalves, sul de Minas, para onde tinha ido, a fim de descanso de fim de semana, e leitura de textos, em fase de preparação da peça: “Ainda nada de novo”, que estrearia em São Paulo, no dia 12 de setembro próximo.

Já temos as ferramentas para o controle de mais de 95% das asmas. Por que, então, se morre da doença? Resposta: não se deveria, entretanto, a doença é complexa, tem cunho genético, mais de 80% é de fundo alérgico, sendo causada por mofos, poeiras, epitélio e saliva de cão e gato, baratas, exercícios físicos, situações de estresse, infecções respiratórias, mudanças climáticas e outras mais. Um simples joguinho de futebol de salão pode matar um asmático se antes do jogo não houver usado o medicamento preventivo. A asma costuma ser traiçoeira se não cuidada devidamente. O diagnóstico correto e tratamento adequado controlam a doença. Os medicamentos disponíveis no SUS são capazes de controlar quase todos os tipos. As crises são imprevisíveis e, às vezes, fatais.

Fortaleza tem o Programa de Atenção Integral à Criança e Adulto com Asma de Fortaleza (Proaica), que conta com mais 3.000 profissionais habilitados, voluntariamente, para controlar a asma dos fortalezenses, que entre 2013 e 2018 reduziu em mais de 50% as mortes por asma na Capital (Datasus 2018). A meta é: “Morte zero em 2020”. São atualmente 9.000 asmáticos diagnosticados e tratados, utilizando a educação para alertá-los sobre a identificação dos fatores de risco que levam à morte. O uso correto dos medicamentos e não deixar de tê-los ao alcance são fatores apregoados pelos profissionais do Proaica. Deixo aqui a frase que mais uso para alertar os pacientes da necessidade de ter sua asma sob controle: “Carregue junto a si suas bombinhas prescritas pelo médico, use-as sempre que necessário, sem medo, até o fim dos seus tempos, e não morrerá de asma”.

Fonte: O povo

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Caminhe contra a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)

Os sintomas e as consequências dessa doença respiratória perigosa (e muito associada ao cigarro) podem ser amenizados com a atividade física

A DPOC afeta os pulmões. Mas o exercício pode amenizar o quadro.

Pode ser difícil encontrar ânimo diante da falta de ar e da fraqueza provocadas pela doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Mas pesquisadores espanhóis têm argumentos convincentes para incluir os exercícios no combate à condição, um resultado de anos de tabagismo ou da inalação de gases poluentes.

Eles distribuíram acelerômetros – um aparelho que mexe a movimentação – a 114 pacientes com diferentes níveis de atividade física. Aí, constataram que a progressão da doença é mais lenta entre aqueles que se movimentam no dia a dia. A cada mil passos dados, o efeito protetor se ampliava.

“Exercitar-se tem um poder anti-inflamatório”, interpreta o fisioterapeuta e educador físico Celso Ricardo Carvalho, da Universidade de São Paulo. “Dançar, subir escada, andar no parque… Tudo o que o sujeito conseguir fazer ajuda a preservar a função pulmonar”, afirma.

A DPOC afeta os músculos
A redução do fluxo de ar característica da doença se reflete em todo o corpo. Com a falta de oxigenação, até os músculos começam a degenerar.

E a perda de força leva a pessoa ao sedentarismo, formando um círculo vicioso. Devidamente orientados por um profissional, exercícios de resistência, com pesinhos, ajudam a reverter a perda de massa magra.

Como montar um treino seguro e eficaz
Ajuste aos poucos: deve-se começar de maneira leve e avançar lentamente. O controle de tempo e intensidade das práticas é crucial.

Foco na respiração: na DPOC, os músculos do tórax e o diafragma são muito exigidos. Por isso, exercícios específicos para respiração são bem-vindos.

Pausa nas crises: diante de falta de ar, chiado no peito e tontura, é preciso parar os exercícios até se recuperar bem.

Após hospitalização: depois de uma internação, um programa de reabilitação pulmonar, orientado por fisioterapeuta, ajuda a retomar as atividades.

Por Goretti Tenorio
Ilustração: Pedro Hamdan/SAÚDE é Vital

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