Asma e DPOC são cada vez mais comuns, mas estão matando menos

Pesquisa gigantesca analisa o impacto de ambas as doenças respiratórias na saúde ao redor do mundo

Primeiro, a má notícia: a asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), duas das principais complicações do trato respiratório, ficaram mais comuns ao redor do mundo. E, agora, a boa: elas estão matando menos gente.

É o que mostra o levantamento mais completo sobre o assunto dos últimos tempos, o Global Burden of Disease (GBD) 2015, da publicação científica The Lancet. O relatório se debruça sobre epidemias no geral, porém os dados a respeito dessas duas disfunções respiratórias foram coletados pelos pesquisadores entre os anos de 1990 e 2015.

Durante o período levado em consideração, a porcentagem da população que sofre de asma subiu em cerca de 12%. Na contramão, o número de mortes relacionada à doença diminuiu mais ou menos 27%. Continue lendo

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Homenagem – Uma jovem pneumologista cearense

O discurso apresentado pelo Presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, Dr. Fernando Lundgren, por ocasião da Solenidade de Abertura do XI Congresso Brasileiro de Asma e VII Congresso Brasileiro de DPOC e Tabagismo ocorrida no dia 02 de agosto de 2017, no Centro de Eventos do Ceará

Uma jovem pneumologista cearense

A turma de médicos que se graduou em 1966 pela Universidade Federal do Ceará, há meio século portanto, certamente não imaginava que, entre eles, estava uma colega de profissão que transformaria a realidade da Pneumologia no estado do Ceará e no Brasil. Aquela jovem médica, entusiasmada com o futuro profissional aberto à sua frente, tinha por algumas de suas características a curiosidade, a inquietação, a criatividade, mas também, a sensibilidade social, a visão humanística, a busca incessante por uma qualidade cada vez maior no atendimento aos pacientes e aos seus familiares. De alguma forma, o sistema respiratório a encantou ainda nova. Em épocas finais dos famosos sanatórios para o tratamento das pessoas com tuberculose no nosso país, ela aprendeu a atender com desenvoltura aqueles indivíduos estigmatizados com febre, tosse, hemoptoicos, consumpção, dispneia. Ao examinar e auscultar os pulmões daqueles pacientes maltratados pela tísica e identificar uma profusão de sons dos mais variados significados semiológicos, sentiu mesmo a vocação para conhecer e cuidar melhor desses pacientes. Segundo ela própria confessa em rodas de conversa, isso foi motivador, talvez até sedutor, para que abraçasse a emergente especialidade da Pneumologia e Tisiologia. Ela foi literalmente fisgada pelos pulmões.

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Um tipo de gordura pode aumentar o risco de câncer de pulmão

A versão saturada foi ligada a uma maior probabilidade de ter esse problema. Mas outras até nos protegeriam desse tumor

Com o objetivo de investigar a relação entre dieta e câncer de pulmão, cientistas americanos, europeus e asiáticos tomaram fôlego e revisaram 10 estudos, totalizando quase 1,5 milhão de voluntários. Coincidência ou não, o cardápio de boa parte dos participantes diagnosticados com tumores nesse órgão continha uma quantidade superior de gordura saturada, presente na carne vermelha e na manteiga, por exemplo. Colocando na ponta do lápis, o excesso desse nutriente foi atrelado a um risco 14% maior de desenvolver a enfermidade. Continue lendo

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Novo tratamento para insuficiência cardíaca duplica benefícios

Com a aprovação de um medicamento considerado revolucionário, aumentam as chances de sucesso no controle da condição

Imagine ficar extremamente cansado ao saborear um prato de sopa ou perder o ar só de permanecer em pé durante o banho. Pois essas são algumas das duras limitações provocadas pela insuficiência cardíaca, uma doença grave e incapacitante. Nela, o coração vai pedindo arrego e não bombeia mais sangue com eficiência para todos os cantos do corpo.

“Trata-se do saldo final de uma sequência de agressões, como pressão arterial descontrolada, infarto ou certas infecções, sofridas ao longo de vários anos”, explica o médico Victor Issa, diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Continue lendo

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Anvisa libera nova terapia para pacientes com contra câncer de pulmão

O novo tratamento não se aplica a todos os pacientes mas, nos casos indicados, poderá substituir a quimioterapia

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma nova frente de tratamento contra o câncer de pulmão. O Keytruda, nome comercial do pembrolizumabe, será indicado como primeira linha de tratamento para os doentes com tumores com um marcador específico.

Segundo dados apresentados recentemente durante o congresso anual da American Society of Clinical Oncology, a ASCO, 61% dos pacientes do grupo que utilizaram o pembrolizumabe permaneceram vivos aos 18 meses de tratamento, em comparação com 43% do grupo da quimioterapia. Além disso, a nova terapia reduziu em 37% o risco de morte por qualquer causa.

O tratamento não se aplica a todos os pacientes, somente para aqueles com tumores classificados como de não pequenas células – 85% dos casos. Desse total, 30% apresentam altos níveis da proteína PD-L1. É esse grupo que poderá ser beneficiado pela nova terapia. Continue lendo

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